A anestesia no dentista não deve ser um motivo para fugir da consulta! Pelo contrário, ela ajuda o paciente a sentir menos dor e evita que o problema se agrave! Para saber mais sobre a anestesia no dentista, não deixe de conferir!
1. A anestesia pode ser feita em vários locais da boca
A boca possui diversos nervos que afetam partes diferentes. Por isso, ao realizar um determinado procedimento como a extração de um dente, ou mesmo um tratamento de canal, o dentista precisa escolher o local exato da anestesia. A picada nem sempre é próxima ao dente que será tratado, já que o nervo pode ficar em um local mais distante da boca. A anestesia no dentista pode ser dada na gengiva, bochechas e até no céu da boca, dependendo do caso.
2. Existem diferentes tipos de anestesia
A anestesia pode ser de dois tipos: local ou sedação consciente. No caso da anestesia local, o dentista aplica o anestésico diretamente no nervo causando um amortecimento local. Nesses casos, o paciente permanece consciente durante todo o processo e o efeito dura um determinado tempo, que varia de acordo com o tipo de anestésico. Para a maioria dos procedimentos odontológicos, a anestesia local é a mais utilizada.
Já a sedação consciente é recomendada para casos em que o paciente tem pânico, por exemplo. A sedação pode ser feita tanto por via oral, através de comprimidos, como por uma injeção endovenosa. Esse é um tipo de sedação em que o paciente não fica totalmente inconsciente como em uma anestesia geral, onde o paciente precisa ser entubado, por exemplo. Nesse caso, o paciente dorme profundamente enquanto o procedimento é realizado, mas não fica totalmente “apagado” como em uma anestesia geral.
3. O desconforto da anestesia pode ser diminuído
O desconforto da picada pode ser diminuído com o uso de pomadas ou sprays anestésicos. Esses produtos são bastante utilizados para o tratamento de crianças, mas também podem ser aplicados em adultos.
Tanto as pomadas quanto os sprays acabam gerando um amortecimento na pele, minimizando a dor da penetração da agulha. Pacientes que tem muito medo do dentista ou alta sensibilidade à dor, podem pedir ao dentista que aplique ou que receite o produto mais adequado. Nesses casos, o próprio paciente pode adquirir e fazer a aplicação antes da consulta.
4. Existem diferentes tipos de anestésico
Nem todos os anestésicos são iguais. Existem diferentes tipos de medicamentos que são mais potentes ou menos. Dependendo do tratamento e da dor envolvida, o dentista opta por um ou outro.
Vale destacar que os anestésicos em geral não causam nenhum tipo de alergia. Algumas vezes os estabilizantes ou conservantes presentes no medicamento é que podem gerar reações no paciente. Caso o paciente tenha alguma sensibilidade, é importante avisar o dentista. Em geral, os dentistas perguntam ao paciente sobre eventuais reações alérgicas que já tiveram.
5. Efeitos colaterais
Além da dormência, que é algo bastante comum, alguns pacientes podem ter reações como dificuldades para piscar, arritmia cardíaca e hematomas. No caso de arritmia cardíaca, que é uma aceleração do coração, o paciente deve avisar o dentista caso perceba essa diferença. A arritmia, no entanto, não deve durar muito mais do que dois minutos.
Quando o profissional não faz a aplicação correta da anestesia, isso pode gerar danos aos nervos. Não se trata de um efeito colateral, mas sim de um dano físico e o paciente pode tomar todas as providências que julgar necessárias caso sofra esse tipo de situação.
Picada do bem!
Comparada com a dor que a falta de tratamento pode causar, a picada da anestesia é quase inofensiva. Deixar um tratamento odontológico para depois, na maioria dos casos, é sinônimo de mais dor e mais problemas. Sentiu que algo não vai bem? Não deixe de marcar uma consulta com o seu dentista!
Atenção: o que está descrito acima não se destina a substituir os conselhos e recomendações do Cirurgião-Dentista responsável pelo tratamento/procedimento.
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